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Exercício físico e a Saúde Mental

A relação entre a prática de exercícios físicos e a manutenção da saúde mental já é um consenso entre todos os profissionais de saúde.

Novos estudos apontam que a atividade física regular diminui risco de depressão, e reduz a perda cognitiva em pacientes com declínios cognitivos.

Entre as descobertas recentes, está o fato de que praticar atividades como caminhar, correr ou pedalar são fundamentais para manter uma capacidade neurológica saudável, mesmo com o avanço da idade.


A Organização Mundial de Saúde (OMS) já considera que estamos vivendo uma Epidemia do Sedentarismo. A falta de exercícios físicos deixou de ser uma preocupação apenas estética e se tornou um grave problema de saúde pública. 


Normalmente, se fala sobre doenças crônicas como as Doenças Cardiovasculares, Hipertensão e a Diabetes como riscos para a falta de exercícios físicos, mas pouco se fala sobre os riscos devastadores na saúde mental. 


Pessoas moderadamente ativas apresentam riscos menores em desenvolverem doenças como a depressão, ansiedade, distúrbios de autoimagem e autoestima, estresse, e até doenças como Parkinson e Alzheimer. 


Isso mostra o quanto a atividade física tem impacto tanto na esfera física, tão conhecida já, como na esfera psicológica.


Além de melhorar o condicionamento físico, a prática regular de atividade física também melhora a capacidade cognitiva e diminui os níveis de ansiedade e estresse, melhoram a capacidade cognitiva e aumentam a socialização dessas pessoas. 

Tudo isso torna a atividade física uma ferramenta indispensável para a promoção da saúde mental, com custos consideravelmente menores quando comparados com outras abordagens terapêuticas e medicamentosas.


O exercício físico é reconhecido como um importante aliado no combate à depressão, nos casos leves e moderados. A atividade física proporciona a distração dos estímulos estressores, além de dar ao paciente um maior controle sobre seu corpo e sua vida. Isso sem contar a oportunidade de interação social com o convívio com outras pessoas.


Há também fatores biológicos relacionados ao efeito da endorfina, uma substância gerada pelo exercício e que pode reduzir a sensação de dor ou produzir um estado de bem-estar. O exercício físico associado ao tratamento também pode promover melhoras na produção de serotonina e noradrenalina.


Como você pode perceber, já está bastante claro que a prática regular de exercícios físicos, tem possibilidades reais de otimizar o bem-estar e a manutenção da saúde mental das pessoas, tendo como foco: 

  1. O aumento do bem-estar físico, emocional e psíquico;
  2. Redução das respostas emocionais frente ao estresse, estado de ansiedade e abuso de substâncias;
  3. Redução de níveis leves e moderados de Depressão e Ansiedade;
  4. Redução de alguns comportamentos neuróticos;
  5. Aumento da capacidade cognitiva, com benefícios para a criatividade, a memória e a concentração.
  6. Aumento da Socialização.

Encorajo a todos a abraçarem a atividade física não apenas como um compromisso com a saúde física, mas como um abraço caloroso para a saúde emocional. Permitam-se explorar essa conexão única entre corpo e mente, pois, como fisioterapeuta, testemunho diariamente os incríveis benefícios que ela pode trazer para a qualidade de vida das pessoas.

Erika Grunvald

Fisioterapeuta Neurofuncional e Geriátrica

CEO da Clínica Grunvald.